Composto aos poucos entre 1873 e 1875, por explícita vontade de Dom Bosco, o manuscrito das Memórias do Oratório ficou inédito. No entanto, dele se beneficiaram abundantemente tanto o padre João Bonetti, para sua História do Oratório de São Francisco de Sales, publicada em uma série de artigos no Boletim Salesiano entre 1879 e 1886, quanto, especialmente, o padre João Batista Lemoyne, que o transcreveu na íntegra nos primeiros volumes das Memórias Biográficas, integrando-o com uma quantidade de outras notícias e fatos extraídos de outros testemunhos. A primeira edição integral das Memórias foi lançada em 1946. A decisão de tornar o documento público na sua totalidade foi motivada pela dimensão universal assumida pela figura do Santo, como escreveu Eugênio Ceria na Apresentação: “Hoje Dom Bosco passou à história e também entrou para o rol dos santos”. O texto, testemunho autógrafo de acontecimentos e ao mesmo tempo reflexão interpretativa de um itinerário de vida e de uma vocação carismática, é de grande importância. Nele são narrados alguns fatos que se tornaram símbolos da missão e do método salesiano, como o sonho dos nove anos e o encontro com Bartolomeu Garelli. Através da narração, o autor descreve seu próprio modelo educativo, encarnando-o nas atitudes de personagens-chave, como Mamãe Margarida, padre Calosso, os professores de Chieri, padre Cafasso e o teólogo Borel.
ÍNDICE
- Memórias do Oratório de São Francisco de Sales de 1815 a 1855
- Primeira década 1825-1835
- Segunda década 1835-1845
- Terceira década 1846-1856
Reference time period: 1815 – 1890
G. Bosco, “Segunda Seção. Memórias do óratorio” in “Quarta parte. Escritos de índole biográfica e autobiográfica “, aos cuidados de Aldo Giraudo, in “Fontes Salesianas 1.Dom Bosco e sua obra. Coletânea antológica“,Tradução D. Hilário Moser, EDB, Brasília 2014, 1255-1381.
Reference institution:
Istituto Storico Salesiano