Giovanni Bosco – “Terceira Seção. Dom Bosco entre a santa sé, o reino da Itália e o arcebispo de Turim” in “Fontes Salesianas 1.Dom Bosco e sua obra. Coletânea antológica”

No contexto do Renascimento, Dom Bosco optou por manter-se neutro em relação às diferentes correntes políticas da época. Ele não se alinhou firmemente com as inovações políticas, mas também não as enfrentou diretamente com atos hostis. Embora discordasse da política eclesiástica do reino da Sardenha durante os anos 1850-1860, ele evitou polêmicas para preservar sua ação como educador e fundador.

Durante o governo da direita histórica nos anos 60-70, Dom Bosco foi apreciado pelos principais políticos italianos da época devido à sua obra caritativa. Ele conseguiu evitar conflitos e, em algumas ocasiões, atuou como mediador entre as autoridades pontifícias e políticas italianas, que estavam em desacordo devido à “questão romana”. Dom Bosco tentou alcançar acordos temporários entre as partes, reduzindo distâncias em pontos específicos de desacordo, apesar das diferenças fundamentais sobre a questão romana. Embora fosse considerado um campeão da fidelidade à Igreja por Pio IX e outros líderes religiosos, os políticos liberais da época valorizavam sua presença nos setores sociais, onde promovia valores morais e religiosos.

ÍNDICE

• CARTAS CONFIDENCIAIS AO PAPA A RESPEITO DA SITUAÇÃO POLÍTICA (1858-1867, 1873
• INDICAÇÕES À SANTA SÉ PARA A ESCOLHA DE NOVOS BISPOS PARA AS SEDES VACANTES (1867-1877)
• INTERVENÇÕES PARA A SOLUÇÃO DA QUESTÃO DO PATRIMÔNIO EPISCOPAL (1872-1874)
• AS DIFÍCEIS RELAÇÕES COM O ARCEBISPO DE TURIM

Reference time period: 1815 – 1888

Reference institution:
Istituto Storico Salesiano