A experiência original de Valdocco e dos primeiros oratórios turinenses poderia ter crescido em amplitude e profundidade, além de se estender para além dos limites da cidade, com duas condições: a existência de um projeto operacional e a disponibilidade de recursos humanos e econômicos para realizá-lo.
Dom Bosco percebeu desde cedo que a continuidade de sua obra dependia da organização estável das forças disponíveis, devidamente formadas no plano educativo e pastoral. As sugestões do ministro Rattazzi, especialmente o apoio moral do Papa Pio IX, permitiram-lhe superar as incertezas que surgiram naturalmente ao avançar com um projeto de fundação que parecia estar em contraste com as leis da época, que suprimiam instituições religiosas não dedicadas à pregação, educação e assistência aos doentes. Apesar das dúvidas, Dom Bosco se dedicou corajosamente ao empreendimento de dar vida a uma congregação religiosa como a Salesiana, embora provavelmente tenha imaginado algo diferente do que se tornou na prática. A fundação foi difícil e cheia de sofrimentos. Em contraste, a fundação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e das duas associações leigas, os “Cooperadores Salesianos” (atualmente Salesianos Cooperadores) e os “Devotos de Maria Auxiliadora”, foi mais rápida e menos problemática.
ÍNDICE
- SOCIEDADE DE SÃO FRANCISCO DE SALES
- ASSOCIAÇÃO DOS DEVOTOS DE MARIA AUXILIADORA
- INSTITUTO DAS FILHAS DE MARIA AUXILIADORA
- ASSOCIAÇÃO DOS COOPERADORES SALESIANOS
Reference time period: 1815 – 1890
G. Bosco, “Segunda Seção. Dom Bosco Fundador” in “Primeira parte. Escritos e documentos para hostória de Dom Bosco e da obra salesiana“, aos cuidados de Francesco Motto, in “Fontes Salesianas 1.Dom Bosco e sua obra. Coletânea antológica“, Tradução D. Hilário Moser, EDB, Brasília 2014, 172-251.
Reference institution:
Istituto Storico Salesiano